Finalmente tentando colocar as coisas em dia por aqui. Segue ai um supercombo de dois post de uma vez só! Um grande abraço e boas férias a todos.
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Depois da Índia a Tailândia parecia primeiríssimo mundo. Chegando no aeroporto já vimos modernidade, funcionalidade, design e todas essas frescuras de quem tem mais dinheiro pra gastar e impressionar os outros. O esquema dos táxis do aeroporto era organizado e não tinha ninguém te enchendo o saco o tempo todo. Saímos do aeroporto pensando “Civilização de novo, ainda bem!”.
Seguindo a dicas dos outros atromelados a gente pegou o táxi pra Khao San Road, a rua onde praticamente todos os estrangeiros ficam hospedados e onde ficam boa parte dos bares e boates da cidade.
Logo na primeira noite da chegada a gente marcou o primeiro reencontro dos seis atromelados depois de sair dos EUA. Muito irado ver todo mundo junto de novo, cada um com estórias novas e experiências diferentes. E pensar que tinha passado só 4 meses e meio desde que a gente se separou e que agora a gente tava numa realidade totalmente diferente e tinha vivido tanta coisa nova, mas ao mesmo tempo todo mundo era o mesmo.
Nesse dia a gente saiu passeando pela Khao San e encontramos uma barraquinha que vendia insetos fritos. Como a gente tem que experimentar as comidas típicas de cada país – tá achando que viajar é só tranqüilidade? – essa não podia passar direto. Pedimos umas sacolinhas com grilos, baratas, umas minhoquinhas e outras coisas que eu nem sabia exatamente o que eram. O cara da barraca colocou um molho e a gente mandou pra dentro. E pra falar a verdade nem é ruim, é até bem crocante!
O plano era ficar em Bangkok por duas ou três noites somente. Era só o tempo necessário pra todo mundo se reencontrar e a gente conseguir fazer o planos para ir para o norte da Tailândia. E foi exatamente o que a gente fez. Depois de três noite a gente partiu de ônibus para Chang Mai.
Cidade bem mais calma que Bangkok, exatamente como nos tinham falado. A gente logo marcou um trekking de dois dias pela região. Nesse treking a gente conheceu a tribo das mulheres do pescoço grande – aquelas que desde criancinha colocam uns anéis em volta do pescoço para ir aumentando o comprimento do mesmo; andou de elefante – muitos simpáticos esses bichinhos, uns olhos pretos grandes e tristonhos, parecem que sempre estão pedindo atenção; fez rafting – mesmo sendo um nível bem tranqüilo já foi bem irado; comeu comida típica e dormiu numas barraquinhas típicas; e, claro, andou de montão.
Nos outros dias a gente visitou alguns templos e saiu para alguns barzinhos que tinham perto da nossa Guest House. Num desses barzinhos a gente conheceu umas americanas que falaram pra gente que no fim de semana ia ter um Festival de Reggae na cidade vizinha e que a gente tinha que ir. Pra não contrariar a gente foi e já na ida conheceu uma inglesinha que, mal sabíamos, ainda teria um papel maior na viagem.
Chegamos em Pai em meio a uma rua movimentada de turista e restaurantes para todos os lados. Claro que a primeira idéia que veio na cabeça era que o festival ia ser supimpa. Mas como a gente nunca dá muita sorte com essas coisas o festival era muito ruim! O povo que tava na cidade não parecia ser muito de festa, durante o dia a cidade estava cheia, mas a noite era difícil achar algum lugar que valesse a pena...
Já meio que no clima de ir embora juntamos todos os atromelados para fazer os próximos planos. A princípio a gente iria para Laos, Camboja e, talvez, desse um pulo no Vietnã. Mas a vida é uma caixinha de surpresas! No meio dessa conversa de planos futuros surgiu a idéia de ir pra Indonésia fazer um mês de surfe e depois voltar para a Tailândia para conhecer as ilhas do Sul e passar o Natal e o Ano Novo. Rapidamente a idéia foi sendo aceita e a gente correu pra internet pra pesquisar preços e comprar as passagens antes que alguém desistisse.
As passagens saiam de Bangkok então a gente tinha que começar nossa viagem de volta para a capital. No meio dessa viagem de volta a gente encontrou de novo com a inglesinha da ida e o Pato não perdeu tempo e agregou ela ao grupo. Não sei como, mas o Pato conseguiu convencer a Laurinha (a inglesa) a ir para a Indonésia também. E com isso a Laura se tornou uma atromelada por um mês com direito a dormir no aeroporto e todas as outras regalias de um atromelado de verdade.
Assim acabou a primeira pernada pela Tailândia. Em breve eu coloco o post de como foram as ilhas paradisíacas de águas verdes cristalinas do Sul da Tailândia...
4 comentários:
Realmente acho que a Thailândia ficou bem marcada em todos voces, não?!?!
hehehehehehehe
Feliz Natal e uma excelente virada de ano pra voces onde voces estiverem...
Beijos da jornalista!
Agora to curiosa pra saber do sul da tailândia...hehehe
Depois da indonésia e das ilhas do sul da tailandia, vcs vão pra onde?
beiju beiju
Depois de Tailandia e Indonesia a gente vai pra ultima parada da viagem: Australia!
Quer dizer, ultima parada oficial e planejada pq ainda tem mais de dois meses de viagem entao uma mudanca de planos eh bem possivel hehehehe
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