domingo, julho 08, 2007

Mais um pouco das Bahamas

Depois do choque inicial com o trânsito e tudo mais das Bahamas até que nos entendemos bem com o país. Não tínhamos tanto o que fazer durante o dia, mas sempre arrumávamos alguma coisa. Já a noite nem precisávamos procurar o que fazer, pois sempre tinha alguma boate pra ir. Mas antes de chegar na diversão vamos a parte séria da viagem às Bahamas: a entrevista de visto pros EUA.

Devido a burocracias americanas eu precisava de um visto de trânsito para fazer duas escalas nos EUA durante minha viagem. Não quero me estender muito sobre isso, então vou tentar resumir. Acordei as 6 e meia da manhã e tinha entrevista marcada para as 9 da manhã no consulado. Baixei tudo que precisava da internet, imprimi, preenchi toda a papelada, tirei foto e fui para o consulado.

Todo esse processo eu preparei com a maior calma e antecedência quando fui tirar o visto no Brasil e alguns conhecidos até pagaram despachantes para ter certeza que estava tudo certo e dessa vez cá estava eu fazendo tudo com 2 horas e meia de antecedência num país que nem conhecia direito. Ou seja, cheguei no consulado torcendo para estar tudo certo, mas morrendo de medo de ter esquecido alguma coisa e ter o visto negado.

Felizmente, meus papéis estavam todos certos. Único fato que vale comentário foi que durante a entrevista de visto a entrevistadora pediu o itinerário da viagem e quando ela viu todas as passagens de avião ela perguntou: “What is this, a ‘round the world trip?” e eu respondi um simples: “Yes.” Não consegui esconder o sorriso depois da cara de susto que ela fez diante a minha resposta. Depois disso ela perguntou como eu arrumei dinheiro para fazer essa viagem e pediu para ver os meus vistos antigos para os EUA, tudo dentro da normalidade e sem complicações. No fim ela disse que meu pedido de visto foi aceito e terá duração de 1 ano para que eu possa usa-lo durante toda essa viagem. Depois disso foi só voltar lá no dia seguinte para pegar o passaporte e o visto.

Bem, sobre a diversão cheguei a conclusão que as Bahamas é feita para os ricos durante o dia e para os jovens durante a noite. O circuito normal para os dias é passear pelas lojas da Bay Street – várias lojas de jóias e roupas de marca – e durante a noite tudo se resume a várias boates espalhadas pelo centro da cidade.

Como não somos ricos tivemos que arrumar uns programas mais alternativos para os nossos dias. Então num dia fomos passear pela Paradise Island e fomos à praia, noutro fomos procurar uns livros sobre Cuba e fomos ao cinema, noutro fomos a um festival tradicional da cidade e por ai vai...

Para as noites aproveitamos o que as Bahamas tinham para oferecer de melhor. Como os cruzeiros aportam no porto exatamente no centro da cidade e grande parte dos passageiros dos cruzeiros são americanos as boates eram praticamente boates americanas, muito hip hop e freak dance do melhor jeito americano. Saímos para 4 boates diferentes e só quebramos a cara em uma (a única que pagamos para entrar) e a festa de sábado a noite no Señor Frog foi uma das melhores dos últimos tempos.

Nesse meio tempo compramos nossa passagem para Cuba e vamos passar uma semana na ilha de Fidel, de domingo a domingo. Nesse momento já estou em Cuba, mas depois escrevo um pouco sobre esse país um tanto quanto pitoresco. Só vou adiantar que até agora as coisas não estão indo muito bem não.

PS: Post escrito segunda-feira 02/07/2007 não postado por falta de acesso a internet.

Um comentário:

Bernardo disse...

rsrs.. legal cara...
pelo que falei com felipe no msn rapidinho vcs já voltaram pra bahamas , espero que tenha dado tudo certo e tenham aproveitado bem lah... to na semana mais tensa do período, então eh melhor eu dormir logo ... hehehe... abração cadera!