Bahamas

Tinha esquecido como era o terceiro mundo. Acho que ficava tentando me convencer que o primeiro mundo, mais exatamente os EUA, não era tão diferente dos países pobres, ledo engano.

Cheguei aqui nas Bahamas e o primeiro impacto foi o trânsito. Como se não bastassem as ruas estreitas e mal sinalizadas com carros velhos rodando a mão aqui é inglesa mas o volante é na esquerda. Resultado cada ultrapassagem é uma emoção a parte. O motorista coloca mais da metade do carro na contramão antes mesmo de ver se vem alguém do outro lado ou não.

Se você está se perguntando porque a mão é inglesa a simples explicação é que aqui foi uma colônia inglesa. Falando nisso o dia da independência das Bahamas é 10 de Julho e todo mundo falou que é uma festa bem grande. Pena que esse é exatamente o dia que a gente sai daqui, mas talvez role alguma festa no dia 9, vamos ver...

Como aqui foi uma colônia inglesa a língua é inglês. Mas às vezes quando eu os ouço falando entre si eu tenho a impressão que eles estão falando algum dialeto com umas palavras de inglês no meio, de tão carregado que é o sotaque. Mas quando eles falam diretamente com a gente não é tão difícil entender.

E eu que achei que todos os países de terceiro mundo eram baratos, quebrei a cara. A moeda aqui é dólar das Bahamas – mas o dólar americano é aceito normalmente – que tem cotação de 1 pra 1 com o dólar americano. Resultado: tudo é mais ou menos o mesmo preço que nos EUA mas a qualidade é bem pior.

Bem, só estou aqui há um dia então acho que já escrevi demais. Depois eu escrevo mais e escrevo um pouco de Cuba também se a gente conseguir comprar a passagem amanhã.

PS: post escrito terça-feira, 26/06/2007