sábado, maio 19, 2007

Ainda com o Pé na Estrada...

Continuando a jornada pelos EUA eu e meus pais pegamos um avião de Los Angeles para Las Vegas. Alugamos um carro no aeroporto, fizemos uma parada no hotel e partimos para conhecer os cassinos.

Pra quem lembra do meu post sobre a influência dos cassinos a imagem que Las Vegas passou foi bem diferente. Talvez porque em Vegas eu estava como cliente e não como trabalhador, então não conseguia distinguir os turista dos jogadores freqüentes – pra não dizer viciados. Assim os cassinos acabavam passando uma imagem de pessoas ricas. Não vi nenhuma lojinha Cash for Gold e praticamente nenhum mendigo na rua. Enquanto que em Atlantic City era impossível passar por um quarteirão e não ver um dos dois.

As decorações dos cassinos também eram de impressionar. Para os meus pais que nunca tinham entrado em um cassino era algo quase inimaginável e para mim, que tinha acabado de trabalhar 4 meses num cassino, ainda era surpreendente. Os cassinos que havia visitado – todos de Atlantic City, o Foxwoods e o Mohegan – não podiam ser comparados àquilo. Las Vegas é um mundo à parte nesse sentido.

Outro destaque de Las Vegas são as apresentações do Cirque du Soleil. Hoje na cidade existem 5 apresentações do Cirque e cada uma passa uns 5 dias por semana e duas vezes por dia e mesmo assim todas as apresentações lotam. A gente assistiu Mysterè, a mais tradicional que está em cartaz há 11 anos, e KA, se não me engano a mais nova e mais cheia de efeitos, e foi uma mais impressionante que a outra. Não podia fotografar nem filmar e eu iria me estender demais descrevendo as apresentações, então minha recomendação é: se você tiver a oportunidade de ir, vá! É garantia de que será uma experiência única.


Cada cassino chama a atenção como pode

Jardim dentro Bellagio Casino

Eu e minha mãe na Torre Eiffel de Las Vegas


Hotel Lobby do MGM

Venetian, cassino que imita Veneza

Sair de Las Vegas em direção a Boston não foi nada fácil. Primeiro mudaram o horário do nosso vôo e não nos avisaram, então quando chegamos lá a gente tinha acabado de perder o vôo. Depois não podiam nos dar um quarto no hotel porque a culpa foi nossa de ter perdido o vôo (eles falaram que não nos avisaram porque a agencia de turismo não deixou informação de contato). Enfim, dormimos no aeroporto mesmo e eu perdi o meu celular, mas pelo menos conseguimos embarcar pra Boston na manhã seguinte.


Aeroporto...

Tomem conta das saus malas!

Chegando em Boston fomos recebidos pelo meu primo Luciano no aeroporto e partimos direto para casa dos meus tios em Lawrence. Chegando lá fomos muito bem recebidos e passamos o resto do dia conversando, afinal tinha quase 6 anos que meus pais não viam os meus tios.

No dia seguinte fomos para Boston visitar o Museu de Ciência. Boston é uma cidade bem universitária e a parte de pesquisas é um dos carros-chefes da economia da cidade então era até de se esperar um Museu de Ciências tão bom nessa cidade. Depois disso fizemos um tour pelas lojas de New Hampshire, estado americano que não cobra imposto sobre as vendas comerciais. E meus pais viram um pouco do American Way of Shopping: Wall Mart, Home Depot, Best Buy, Circuit City, Comp USA, Family Tree e por ai vai... A noite sobrou mais tempo pra jogar conversa a fora.

Era chegada a segunda-feira e meu primo e meus tios tinham que trabalhar e minha prima, Tacianna, decidiu faltar aula pra passear um pouco com a gente. O plano era visitar o Parque de Boston e o Museu de Arte Fina, mas como eu coloquei o endereço errado no GPS a gente acabou se perdendo um pouquinho e nos fim das contas visitou só o museu e um shopping ali por perto. O museu também tinha um acervo muito impressionante, várias pinturas de Picasso, Monet, Van Gogh e vários outros tipos de arte de todo o mundo. Eu queria entender melhor dessa área para talvez captar o real valor daquilo tudo. Porque eu olhava para as obras e era bonito mas parecia que a obra queria dizer mais do que aquilo que eu via, mas eu não conseguia entender. Muito intrigante.

A terça-feira era o nosso último dia completo na casa dos meus tios, mas depois do carro do meu primo dar um pequeno problema de bateria (na verdade era um fio solto) a gente decidiu tirar o dia de folga e descansar um pouco. Para não ficar totalmente sem fazer nada a gente alugou o carro que a gente usaria na manhã seguinte pra ir pra New York.


Eu e tio Tarciso

Família reunida em Lawrence

Museu de Ciência de Boston

Museu de Artes Finas, alguns Monet na parede

É, fui obrigado a cortar o cabelo

Na viagem pra New York só erramos o caminho uma vez, mas deu pra chegar no hotel tranquilamente. Deixamos as malas, pegamos o metro e partimos do Brooklyn pra Manhattan. World Trade Center, Estátua da Liberdade e Wall Street.

No dia seguinte eu tive que voltar para Atlantic City para conversar com o cara que me alugou a casa por 4 meses. Ele estava me enrolando e querendo me passar a perna nos 3400 dólares que eu tinha que receber de volta. Fui lá e consegui evitar o calote de 3400 dólares mas no fim das contas tomei um pequeno calote de 1700, ruim ainda mas bem melhor do que 3400. Nesse mesmo dia meus pais foram conhecer o Museu de Ciências Naturais, o Central Park e o Empire State.

No último dia de passeios por New York demos uma volta por Manhattan, Times Square, St. Patrick’s Church, Rockefeller Center, Little Brazil, Chinatown e Little Italy. Depois foi tempo de arrumar as malas, agradecer os meus pais pela viagem e partir pro Alabama pra encontrar com os Mochileiros Atromelados.


O começo do novo World Trade Center

É a Estátua da Liberdade ao fundo, eu juro

Central Park, o jardim no meio da selva de pedras

A famosa Times Square

Vista do Empire States

Rockefeller Center


St. Patrick's Church


Chinatown

No próximo post eu coloco como tá a vida aqui no AlabEma.

Um comentário:

Bernardo disse...

fala aih cadi!!
ja olhei essas fotos umas 5 vezes e sempre acho que ja postei comentário aqui! dessa vez esqueci! hehehe

mto bacana as fotos, e realmente, sua mãe tava certa, vc tava precisando de uns retoques cabelísticos! hehe.. vou fazer o true no final do ano, mesmo se precisar trancar a facul. É foda depender de greve e tal, então escolhi esse caminho! hehehe... no final vai dar tudo certo neh não?
heheh

um abração cadera!
sucesso aih e mande notícias!
felipe ta quase a caminho neh!
falow!