Fazer uma viagem de volta ao mundo é a vontade de muita gente, porém o grande desafio é conseguir completar o tripé disposição, tempo e dinheiro para tornar a viagem possível. Essa teoria do tripé realmente faz toda a diferença e é a base para todo esse blog. Pouquíssimas pessoas conseguem dar a volta ao mundo justamente por causa do tripé. Durante a juventude falta dinheiro; na vida adulta, com uma vida financeira mais saudável, o que falta é tempo, afinal essa vida financeira estável só é possível com muito trabalho; depois de aposentado o tempo não é problema, dinheiro também provavelmente não será, mas a disposição... essa sim.
A teoria do tripé era algo que inconscientemente já tínhamos em nossas cabeças. Quer dizer, pra realizar a viagem de nossas vidas precisávamos de dinheiro e pronto! nada mais. Disposição tínhamos de sobra – afinal, somos Mochileiros Atromelados - e o tempo podia ser resolvido – bem, bastava trancar a faculdade. Eis que numa oportunidade meio que sem esperar surge a chance de completar o tripé.
Logo que eu entrei no ITA eu já pensava em fazer um desses programas de trabalho escravo nos Estados Unidos (leia Work & Travel Program). Inicialmente a intenção era simplesmente fazer uma viagem internacional durante as férias da faculdade e não pagar “nada” para isso. Com essa idéia de viagens internacionais sustentáveis – sustentáveis porque assim eu poderia fazê-las todos os anos – eu fiz a minha primeira viagem de trabalho escravo para os Estados Unidos, juntamente com o Pato e o Cazé, e em seguida eu fiz outra para Nova Zelândia, com o Cazé e o Playboy (inclusive eu e o Playboy ainda conhecemos a Indonésia).
Durante a viagem para a Terra do Tio Sam eu, o Pato e o Cazé percebemos que seria possível não só pagar as despesas da viagem atual, mas também juntar uma grana para viagens futuras. E assim surge a Idéia Mirabolante que completaria o tripé: vamos vender a alma na gringolândia para juntar grana e fazer uma viagem de volta ao mundo.
Lendo da forma como está escrito acima não parece nada de mirabolante, e na verdade nem é tanto. Mas é claro que a gente não ia simplesmente se jogar para os Estados Unidos utilizando os coiotes para ajudar a gente a atravessar a fronteira. Com a experiência adquirida após dois anos de viagens a trabalho e fazendo alguns cálculos, como todo bom engenheiro, nós bolamos um plano que tem tudo para dar certo: trancamos a faculdade e com isso temos 15 meses de férias, desses 15 trabalhamos 7 e com a grana que a gente juntar viajamos os 8 meses restantes.
Claro que todo esse plano foi feito com base em algumas suposições e estimativas, novamente como todo bom engenheiro, e muita coisa pode dar errado. Mas o mais importante no nosso grupo de viagem foi a coragem do grupo de aceitar o desafio. Nós tivemos the balls de trancar um ano de faculdade para trabalhar de
Nesse momento os Mochileiros Atromelados estão todos espalhados pelos Estados Unidos trabalhando para depois ter os 8 merecidos meses de curtição e essa foi apenas uma “pequena” introdução do que nos motivou a chegar até aqui. Ainda tem muita história por vir, esperamos que vocês acompanhem e aproveitem.
5 comentários:
Tenho a honra de deixar meu comentario como o mais novo integrante - e unico do sexo feminino, ate agora - dessa viagem q promete ser M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A!!!!!!!!!!
Podem contar q se depender de mim vamos zuar muito por onde passarmos!!
Mil bjos pro Pato, Rick e todos os outros integrantes ainda desconhecidos!
Tchau! Ate as ferias de julho!!
Muito sucesso pra todos,
espero que muita coisa errada
aconteça nessa história ( pode perceber mas assim que fica interessante a parada ) hehehhe
mas que no final vcs consigam o objetivo maior, a VOLTA AO MUNDO!
e conseguirão!
Ae cadera e felipera, surfem os melhores picos do mundo pelos MSVV!!
abraçãoo!!
Grande Cadi!!!
Pelo visto a aventura de vocês está muito irada! São exatamente estes imprevistos que farão dela a melhor possível...
Abração pra você, divirta-se!!!
Valeu galera. Tá só começando, assim que for rolando as histórias eu vou postando aqui.
bom comeco
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